Os designers do século 21 estão em busca de novos materiais e tecnologias para desenvolver produtos não apenas estéticamente atraentes mas também orgânicos, úteis, macios, poéticos, modulares, nômades. Temos visto objetos com diversas funções. Escrevaninhas são também estantes. Mesas de jantar viram mesas de trabalho. Sofás são camas, vêm com mesas acopladas, estantes de apoio, etc. Os avanços tecnológicos levaram ao surgimento de fibras de vidro, espumas de alumínio, tecidos tridimensionais, neoprenes que se fixam às texturas e criam uma base mais sólida para diversas aplicações, etc. O sentido da invenção não pára e os designers do século 21 estão nesta estrada em alta velocidade, buscando o novo e único. No Brasil, há uma fila de gente nova que usa madeira reciclada, fios de plástico, resinas, bambu, etc. Fora daqui, profissionais com mais din din e acesso às novas tecnologias estão faturando alto. Caso do alemão Werner Aiusslinger, que desenhou para a Zanotta a coleção “soft Cell”e para a Cappellini a “cadeira Juli”, que utilizou um novo tipo de espuma chamada espuma de poliuretano integral e se tornou o primeiro projeto alemão de cadeira selecionado para a exposição permanente do Moma, de Nova York, desde 1964. Aisslinger criou desenhos marcantes e recebeu muitos prêmios como o Milão Compasso D ´Ouro e o Red Dot Award. Entre seus últimos projetos está esta cadeira empilhável, feita de cânhamo moldado com uma cola ecológica especial. Também encontrei no site do designer este projeto feito de malhas que se entrelaçam de forma leve e minimalista, formando uma estrutura modular translúcida. Vale a pena entrar lá e ver outras idéia geniais.
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