Ainda sobre as bandejas UH !

Cristiano Cunha, criador das bandejas UH! nos fala mais um pouco sobre este produto.

1. É a primeira vez que comercializas um produto teu em shopping?
Sim, é primeira vez.

2. Por que a Brickell?
O contato foi realizado através da MARQUE Design, responsável pela confecção das peças.

3. Quais os outros produtos que tem esta estampa além da bandeja?
No momento, para comercialização, somente a Bandeja UH!

4. E a cor do fundo é sempre a mesma? Já experimentaste colocar outras cores de fundo tais como branco, etc.?
A estampa foi criada somente com o fundo preto, pois a idéia é, através da utilização de cores nos demais elementos, criar um ritmo cromático dinâmico pelo contraste com o fundo escuro.

5. É fácil criar estampas ? Existe alguma técnica especial? A estampa pode ser colocada em qualquer produto?
Na verdade é necessário muito estudo da forma que será criada e pesquisa de possibilidades de aplicá-la ao rapport (módulo padrão utilizado para elaboração da estampa corrida através da repetição). Existem algumas técnicas de como aplicar o rapport para estampas corridas e técnicas de criação e elaboração da estampa que vamos desenvolvendo através do "fazer" e da experiência que adquirimos com o tempo. Podemos aplicá-la na maioria dos produtos. Levando sempre em conta o material, tipo de superfície deste produto e da sua funcionalidade.

6. E o nome UH ! ? De onde surgiu esta idéia? Por que o ponto de exclamação? (São poucos os nomes próprios que tem este ponto de exclamação. Alguns conhecidos são o restaurante B ! (antigo Bazzar da Lagoa, que fica no segundo piso da Livraria da Travessa no Rio de Janeiro, no Leblon, na Visconde do Pirajá ) e o restaurante BAH ! em Porto Alegre.
Segundo Felipe Mello, proprietário da MARQUE Design "o nome veio inicialmente do primeiro desenho que veio a minha cabeça. Era uma bandeja com apenas duas dobras.Depois reforcei a idéia e botei um ponto de exclamação a partir da reação das pessoas vendo o produto: sempre causava uma boa surpresa. Então o UH! acabou servindo também para fazer uma brincadeira com a surpresa das pessoas..."

7. Outra informação importante sobre a bandeja.
A bandeja é feita de acrílico transparente 3mm, com adesivo transparente com impressão digital. Os acabamentos são feitos de madeira laqueada.

Ateliê Marieta Gonçalves

   O Ateliê Marieta Gonçalves, na zona sul de Porto Alegre, oferece curso de pintura a óleo, fusing, pintura e porcelana, cerâmica e escultura. Além dos cursos o ateliê possui loja onde vende os produtos lá produzidos, e ainda móveis de madeira de demolição. Mais informações através do blog http://ateliemarietagoncalves.blogspot.com/

BANDEJAS UH !

Cristiano Cunha, docente do curso de Arquitetura e Urbanismo e do curso de Design de Interiores do Centro Universitário Metodista do Ipa, está comercializando suas BANDEJAS UH ! em Porto Alegre, na Brickel, nos shoppings Moinhos de Vento, Iguatemi e Praia de Belas.  As bandejas são produzidas em acrílico revestidas de adesivo translúcido. A MARQUE Design disponibiliza também para a BANDEJA UH! estampas criadas pela designer Renata Rubin.

Museu Iberê Camargo-Regina Silveira

Foi também no Iberê Camargo que Regina Silveira, artista plástica gaúcha, radicada em São Paulo, escolheu para expor as suas obras na exposição Mil e um dias e outros enigmas, finalizada em 29 de maio.

Museu Iberê Camargo

Cláudia de Bem e os seus alunos de Iluminação Artificial visitaram o Museu Iberê Camargo.

Como tarefa, eles deveriam ficar dentro do museu em silêncio por cinco minutos e após escrever em uma folha de papel a sensação provocada pelo espaço.

A aluna Dulce Scalzilli descreveu o seu depoimento, mostrando bastante sensibilidade:

UMA TARDE NO MUSEU

                                                                    SUBJETIVIDADES

E cá estamos nós novamente, na nossa pequenez cultural, tentando encontrar nosso espaço nessa imensidão de talento, cultura, percepção...

A chegada à garagem já impressiona, com sua entrada situada estrategicamente no lado oposto ao museu, ao mesmo tempo facilitando o acesso para quem vem pelo lado com maior fluxo de veículos, num nível subterrâneo, como se estivesse realmente marcando meu ingresso a outro universo... A amplidão, a limpeza, o uso de materiais diferentes, nada que lembre um estacionamento como estamos acostumados.

Agora em frente ao museu, antes de entrar, o visual do rio, lago, estuário, ou seja lá que nome queiram dar, Guaíba, é uma obra à parte. Ele se impõe orgulhoso, e então pensei: agora o rio é o museu, e o museu é a obra do artista em exposição permanente, pois é o rio o guardião do museu. Quando lá dentro o rio é uma das obras, um quadro que, conforme a hora do dia, varia suas luminescências, do prata ao dourado, do azul noite ao azul prateado, alternando dias e noites, num ritmo constante mas imperceptível, como o ritmo das suas águas.

Entrar no museu... Ah, entrar no museu deu a real significância de mim mesma: lá dentro fiquei pequena, quase não existo.

Uma beleza imponente, uma escultura urbana, que nos permite passear por dentro dela, quase a deslizar por seus ambientes, suas rampas com suas clarabóias.

E ainda tive o privilégio de conhecer o museu com uma exposição que o torna ainda mais belo.

Custei a perceber que o ambiente tinha uma iluminação mais fraca, pois as luzes tinham sido diminuídas para receber e melhor admirar a obra de Regina Silveira.

 Sim, por que a obra de Regina Silveira não está apenas exposta, ela atesta, ela ratifica, se torna cúmplice da grandiosidade e beleza do museu e este, por sua vez, permite até que uma parede ou outra seja modificada, algumas luzes sejam apagadas sem que o seu próprio brilho seja alterado.